sexta-feira, 18 de junho de 2010

Morre José Saramago, o mecânico que virou premio Nobel de Literatura



Faleceu hoje (18 de junho de 2010) o premio Nobel de Literatura José Saramago, na sua residencia, nem Trias, Lanzarote, Espanha. O escritor nasceu em 1922 em Azinhaga, Portugal. Teve infancia pobre e não pôde cursar uma universidade. Formou-se mecânico num curso técnico. E frequentava com avidez a Biblioteca Central Palacios Galveias, em Lisboa.

Foi também jornalista e tradutor, mas os romances foram sua marca registrada. Livros como "Evangelho segundo Jesus Cristo" e "Ensaio sobre a Cegueira", por exemplo, mostram o seu dominio sobre o idioma português, além de um estilo inconfundivel, com parágrafos longos e de imaginação fertil.


Saramago abominava o simplismo que invadiu a vida contemporanea. Uma das suas frases, numa entrevista à Revista Expresso Portugal de 11 de outubro de 2008:


"Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de refexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, nao vamos a parte nenhuma."




Leia mais: www.josesaramago.org

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Paz, Justiça e Tolerancia no Mundo Contemporaneo



"Paz, Justiça e Tolerancia no Mundo Contemporaneo" é o novo livro do professor Doutor Luiz Paulo Rouanet, da Pontificia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), da Edições Loyola. Com toda sua formação, desde a graduação ao doutorado, na Universidade de São Paulo (USP), Rouanet vem se dedicando principalmente ao estudo da justiça.

Tive-o como orientador do Mestrado. Oportunidade única, aliás, de conhecer uma pessoa ao mesmo tempo tão erudita, serena, humilde e amiga. Leia o texto da sinopse da Livraria Cultura (http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=22096097&sid=17117321012616378359767274&k5=DACE6F9&uid=472767953480308): "O texto inaugural do livro constitui uma reflexão sobre o atentado de 11 de setembro de 2001 e para compreender esse fato e suas consequências o autor voltou ao século XVI e a Erasmo de Roterdã, passando por Kant e chegando até Rawls e Habermas."














terça-feira, 15 de junho de 2010

Tutela Penal em Decorrência de Atividades Nucleares



"Tutela Penal em Decorrência de Atividades Nucleares" é nome do livro do professor Doutor José Renato Martins, que será lançado às 19 horas de 18 de junho, no Laboratório do Curso de Direito, no bloco 4, do campus Taquaral, da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), no quilômetro 156 da Rodovia do Açúcar, em Piracicaba (SP).





Coordenador do curso de especialização em Direito Penal e Direito Processual Penal, a obra de Martins é basicamente uma adaptação da sua tese de Doutorado junto à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FD-USP).

Tive sorte de conviver um tempo com ele, quando fui aluno de lá. Aprendi coisas que jamais sonharia aprender quando fazia o curso de graduação em Direito. Na época, já era professor universitário e Mestre em Filosofia (Ética).

Com certeza, se trata de uma leitura extremamente atual, numa linguagem clara, dinâmica e didática.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

PESSOAS INTELIGENTES


Reproduzo integralmente um e-mail repassado pelo meu amigo Helton Barreiro:

"Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei! Respondeu o tolo. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.



Pode -se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

A primeira:
Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda:
Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira:
Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
A quarta e mais interessante é:
A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.

Moral da História

O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente.